terça-feira, 7 de maio de 2013

Quem é o ministro com a missão de "salvar" as micro empresas?


Guilherme Afif: vice-governador de São Paulo, a partir de quinta-feira
passará a acumular o cargo de ministro das Micro e Pequenas Empresas
O cargo foi criado agora e o Ministério ainda nem existe. Guilherme Afif, atual vice-governador de São Paulo, foi convidado ontem para ocupar a 39ª pasta da Esplanada, a Secretaria da Micro e Pequena Empresa. O objetivo da novo órgão, que é raridade no resto do mundo, é tornar a vida do empreendedor mais fácil por aqui. Trabalho não vai faltar.

Afif é considerado uma escolha estratégica da presidente Dilma Rousseff, que trouxe o PSD do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab oficialmente para o alto escalão do governo federal. O partido, agora mais do que nunca, se torna um possível aliado de Dilma na disputa pela reeleição, em 2014.
Apesar da decisão política, Afif tem um histórico de envolvimento com micro e pequenas empresas no Brasil.
Formado em Economia, o político, que foi deputado federal constituinte, foi também diretor da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) na década de 1970. Como presidente do Banco de Desenvolvimento do Estado de São Paulo (Badesp), presidiu o primeiro Congresso Brasileiro da Pequena Empresa, que viria a criar o Estatuto da Pequena Empresa no Brasil.
Afif foi também presidente do conselho do Sebrae, em 1995. Sua atuação com empresas lhe rendeu elogios da presidente da Repúblioca, que chegou a dizer que o brasileiro “colocou as pequenas empresas em pauta no país e fez com que reconhecêssemos que essa é uma questão estratégica”.
Na nota oficial divulgada pelo Planalto ontem, Afif foi descrito como relevante “em todos os processos que, nos últimos anos, resultaram no estímulo e na valorização das micro e pequenas empresas no país”.
A pasta que Afif assume oficialmente nesta quinta-feira tem o objetivo de facilitar a vida do micro e pequeno empresário brasileiro, que sofre com a burocracia do Brasil. O 39º ministério brasileiro contará com 66 cargos em comissão (não-concursados) e terá um impacto orçamentário de R$ 7,9 milhões por ano.
Para comandar o ministério, o vice-governador não vai renunciar do seu cargo no estado de São Paulo, mas sim acumular os dois cargos.
FONTE: Exame

Nenhum comentário:

Postar um comentário